Nas Corporações é comum ouvirmos esta expressão, como sinônimo de "crie", "produza", "faça diferente", "faça além do óbvio". E nas Corporações o objetivo é único: o lucro certo.
Mas é engraçado (para não dizer chocante) a diferença entre o proposto e o esperado.
Outro dia, eu conversava com um psicólogo da área de Recursos Humanos da empresa sobre uma aula que eu tive de Psicologia Organizacional. Conversa vai, conversa volta, falamos sobre clínica, sobre graduação, sobre doenças e sobre crianças; ao qual esta pessoa exclamou: "crianças têm que ter limites. Hoje as crianças fazem o que querem, na minha época a gente tinha limites!".
Concordo em certo ponto... não com a mesma ênfase em "limites", mas concordo.
Quinze minutos de conversa e ouço a exclamação: "ah, eu gosto de clínica e já tentei, mas eu amo mesmo é RH!!!!!". Entendi tudo.
Porque falei do quadrado e depois mudei de assunto?? Taí! Não mudei.
Organizações são limitadoras e somente alguém que pensa exatamente assim pode fazer um trabalho perfeito.
Saia do quadrado, mas o outro pé precisa ficar bem onde a Corporação mandar.
Na Psicologia Clínica, o trabalho é o inverso, mostrar as possibilidades além dos limites.
Por isso o neurótico trabalha, produz, cria e vai fazer terapia. Círculo vicioso.
BADAENEK
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comenta aí!!