
Somos enganados pelos nossos sentidos que filtram o mundo e o percebem baseados nestas sensações enviesadas pelas nossas experiências.
Desta maneira, não existe "o mundo", ou "um mundo", mas "mundos". Na verdade, atualmente, 6 bilhões de mundos.
Muitas percepções, muitas interpretações, muitos afetos, muitos comportamentos.
Não somos iguais e é exatamente nisso que somos idênticos. Em sermos diferentes.
Fazemos parte da massa, ficamos em filas, nos apaixonamos, temos filhos, estudamos, trabalhamos, consumimos, sentimos dores de cabeça, raiva, fome... mas de formas e intensidades diferentes.
Cada um, abrigado no seu mundo, enxerga as outras pessoas com seu óculos "meu mundo" e espera delas o mesmo que oferece. Vê gestos e atitudes com este óculos e às vezes não entende ou não compreende o que vê.
Alguns grandes homens conseguiram tirar estes óculos por um minuto e contemplar as sutis diferenças que cria mundos paralelos que interagem.
Mas não dá para ficar sem eles...neles está registrado quem você é, e nessa confusão, não dá pra misturar ao ponto de se confundir com o outro. Quando isso acontece dá um trabalho...
Eu uso meu óculos e faço de tudo para tirá-lo um pouquinho por dia, mas é necessário tomar cuidado. Não basta enxergar coisas, tem que estar preparado para vê-las.
Não se tira as vendas para correr colocá-las novamente.
Nem sempre é confortável o que se vê. Nem sempre é familiar.
É apenas humano.
BADAENEK
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