sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cavalo de Tróia

Cavalo de Tróia em pintura de Giovanni Domenico Tiepolo
Os gregos tomaram Troia de uma maneira genial:
Enganar o inimigo com a arma dele mesmo: a vaidade, o orgulho.
Deram um presente magnifíco, de proporções gigantescas, um cavalo enorme, de madeira, bonito, exagerado e pesado.
Mais do que depressa, convencidos do seu merecimento e felizes pela vitória branca sobre a Grecia, colocaram o lindo presente para dentro da cidade.
E como todos sabem, durante a noite o presente virou um pesadelo. O tamanho exagerado e colossal do cavalo era proposital para abrigar o máximo de soldados possível, a madeira com rodas facilitaram o transporte e tudo que parecia magnífico, realmente era.
Morreram. Enagandos. Enquanto dormiam felizes com o presente.
Foi assim que você fez comigo. Eu me achei merecedora de um presente tão magnifíco que não parei para prestar atenção no que esta magnitude trazia como objetivo. Acreditei na grandeza sem saber que era grande para caber tudo aquilo que hoje eu vejo.
Fui traída pela minha vaidade. Aceitei por achar que merecia e trouxe para dentro da minha cidade, da minha vida algo especial.
Mas eu também dormi. E quando acordei vi que o excomunal, o belo, o exagerado e o gosto bom que eu sentia estava repleto de objetivos próprios que só esperavam a abertura do portão da minha alma para começar a agir.
Agiu, machucou, atravessou.
E me olhou, com a mesma aparência sedutora e magnífica.
Estaria pronto para começar tudo novamente.
Mas agora eu tenho medo até de pôney.
BADAENEK

2 comentários:

  1. Esse é o problema dos Jhonny Bravo.

    ResponderExcluir
  2. Foi dessa mesma forma que percebi que minha redoma era de cristal e não do vidro temperado e espesso que eu acreditava ser.
    Quebrou tuda e até agora eu não consegui colar as parte que encontrei e muito menos varrer aquelas pequeninas que se espalharam... ainda tenho me cortado com uma ou outra...

    ResponderExcluir

Comenta aí!!