sábado, 4 de julho de 2009

Michael Jackson



Michael Jackson se foi e sinto como se fosse a prova de que a minha infância também já se foi.
Suas músicas, seus passos e sua vida misteriosa e mítica fizeram parte das tardes assistindo clipes com meus irmãos, das noites de especiais na TV e das rádios tão ouvidas que simbolizavam a trilha sonora do meu filme 'vida'.

Demorou pra cair a ficha, mas caiu e sei que meus filhos vão ouvir Michael como eu ouvi Elvis, "músicas legais e que os pais gostavam, de um grande astro", pena, é só isso, não o verão em TVs e rádios sem lembrar que ele não existe mais. Pior que saber que você nunca conhecerá alguém tão famoso pois é muito difícil, é saber que isso é impossível porque a pessoa não existe mais.

Estou falando de Michael mas não estou falando somente dele. Uma parte de mim morreu, porque me mostrou que nada é pra sempre, nada resiste ao tempo e tudo passa.

Até Michael Jackson.

Ouço suas músicas fazendo parte da seção nostalgia que tomou conta do mundo nas últimas semanas e sei que ele ainda viverá muito tempo, mas somente nas minhas lembranças, assim como minha infância sem responsabilidades, tristezas e decepções; uma época que ir à escola, almoçar e ser educada eram as minhas únicas preocupações.

Sua lembrança vai existir comigo, as saudades da minha infância também, apenas por enquanto ... enquanto eu ainda existir.

"Well they say the sky's the limit
And to me that's really true
But my friend you have seen nothin'
wait 'til I get through...
I'm bad, I'm bad. Come on.
You know I'm bad, I'm bad. You know it.
You know I'm bad, I'm bad. Come on, you know.
And the whole world has to answer right now
Just to tell you once again,

Who's bad... "

3 comentários:

  1. Oi!
    Eu cheguei a escrever um post sobre as folhas de almaço que preenchiamos dizendo "Michael eu te amo", mas não publiquei porque percebi que nada que eu escrevesse faria jus ao que eu senti.Mas o que vc escreveu fez. Beijos.Triste né?

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  2. Oi,não sei pq saiu "Loni",mas sou eu Pheny.

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  3. Eu tive a mesma sensação, de que nada que eu escrevesse ia ser suficiente pra exprimir o que ele significa pra nós...

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