sábado, 11 de julho de 2009

Cruel to be kind


Uma música de um filme que eu adorei ter assistido chamado "10 coisas que eu odeio em você", tem esta frase no refrão: Cruel to be kind. Repetidas vezes...bem, é o refrão.

Numa aula de Psicologia da Gestalt, um trecho no texto me chamou muita atenção... dizia (claro que com palavras muito mais rebuscadas) que o terapeuta precisa ser cruel para ajudar o neurótico na terapia. É que o neurótico "joga" no terapeuta a responsabilidade em "ser curado" e se o terapeuta cai nessa, nem a neurose passa e nem a terapia anda. Ele precisa ser "cruel" para ser bom com o paciente, colocando-o em contato consigo mesmo.

O neurótico faz este jogo com a intenção inconsciente de que a terapia não dê certo.

Mas, analisando de um certo prisma, tudo que o neurótico faz é, inconscientemente, um jeito de que as coisas não dêem certo. E dá certo! Dá certo não dar certo, quero esclarecer.

Como uma boa neurótica, sei bem disso. Sou esforçada e meu esforço é recompensado. As coisas não dão muito certo...

Coleciono experiências onde me senti viva, mas que foram desagradáveis e ao mesmo tempo me colocaram em contato comigo mesma. Em contato com coisas que guardo bem guardado, sabe, guardo só pra mim, ou melhor, nem pra mim...
Meus filhos me pondo à prova (cruel), feedbacks inesperados (muito cruel) e amores mal correspondidos (mais que cruel).

Às vezes para lidar com um neurótico é preciso ser cruel ... para ser legal.

Mas vai com calma...

...Hurts

BADAENEK


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