Fui assistir "A mulher invisível", com Selton Mello e Luana Piovani.
Recomendo. Cumpre o que promete... boas risadas.
Mas pra mim, ainda sobrou uma reflexão... (eu reflito até com piadas, mas tudo bem, *problema*)
"Resumindosemcontarofinal", o cara se apaixona por uma mulher invisível após uma desilulão amorosa.
Invisível porquê ninguém a vê, é fruto da imaginação dele.
Mas, de uma certa forma, ela era muito visível. Ela estava em todos os lugares com ele, no trabalho, na casa, no sonho, no restaurante, no cinema. O brilho e as gargalhadas do filme estão justamente no fato de que ela só existe na imaginação dele....
Era uma "mulher ideal", uma mulher do mundo das idéias. Mas era vista sim, não tinha nada de invisível.
Quantas mulheres casadas queriam ser "(in)visíveis" como a personagem e quantas mulheres solteiras descobrem que são realmente invisíveis. Todos as vêem, menos quem elas querem que vejam.
Pergunto se os homens estão à procura de uma "mulher ideal" para enxergá-las.
Se estiverem, pergunto ainda porquê a mulher precisa ser "a ideal" e eles podem ser desorganizados e roncarem.
Porque tentamos tanto ser perfeitas, se nunca nos dão algo equivalente em troca?
Amar é bom, amar e ser correspondida é melhor ainda, mas ninguém é perfeito, nem no ideal (até no filme ele enjoa!)
Mas ele a viu. Se ninguém mais viu não tem problema nenhum.
Ela existia para ele como muitas existem para seus amores. E eles não as enxergam.
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